quarta-feira, 7 de abril de 2010

No tempo em que eu era criança!

Por Paulo Henrique

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"Hoje eu acordei com medo mas não chorei

Nem reclamei abrigo..." 
(Canta: Ney Matogrosso)
 




Assim me sinto!
     Como estas letras escritas pelo eterno poeta "Cazuza".  




                            Hoje ao acordar notei que o tempo passa muito de pressa...
como somos tão inconsequentes (sabendo ou não),
como sinto falta dos conselhos da vovó,
de subir nas árvores e sentir o infinito do céu,
o chão seco, molhando nossas lágrimas.
do tempo em que eu era criança.
do tempo em que cometia erros, sem medo.
Hoje tenho medo das palavras, 
das minhas próprias palavras.
Das consequentes consequências.
Aprendemos com o tempo,
que conselhos devem ser acolhidos,






 Um dia perceberemos. E sempre há tempo!
"dá-se tempo ao tempo".
Melhor professor não há.
O tempo é nosso cobertor,
ele é quem cobre nossas mentiras,
finge que não fomos derrotados,
nos ensina a vencer,
proteje-nos do perigo,
presenteia-nos com palavras boas,
incentivos.
apresenta-nos pessoas novas, mundos novos,
novas oportunidades.
_perdoái, nossas bobagens, Santo Tempo!
Foi o tempo que mostrou sob meus olhos,
em minha janela,
O passado e o presente,
criou entre nós uma anistia,
_Aceitos!
sim, aceitos!
não se rabisca, também não reescreve,
_não, não se reescreve sob linhas escritas.
Não se pirateia emoções,
reações vividas,
o tempo encomenda novas passarelas,
personagens. Passadas!
E assim me sinto,
--


(Paulo Henrique)

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